“Ao longo do ano pudemos acompanhar o
trabalho realizado por todas as esferas da polícia e, sem dúvida, temos
percebido que o crime de pirataria têm sido tratado com atenção extra.
Se compararmos com os resultados alcançados em 2009, é possível observar
um aumento de 10% do número de operações e de 42% no que se refere aos
CDs apreendidos. São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Foz do Iguaçu
foram as regiões com maior volume de mídias retiradas de circulação”,
comenta Antônio Eduardo Mendes da Silva, coordenador do Grupo de Defesa
da Propriedade Intelectual da ABES.
Autoridades de todo o país fecham o cerco contra pirataria e ampliam em 10% o número de operações |
O monitoramento da venda de
produtos falsificados na Internet também contou com reforços. De acordo
com as associações, em 2010 foram retirados do ar 345 sites destinados à
essa finalidade, valor 10% maior que o registrado em 2009, além de 17,7
mil anúncios. “Esse é um trabalho constante que temos desenvolvido
ao longo dos últimos anos e que vem sendo ampliado. Além de parcerias
com importantes sites de leilão – como o Mercado Livre, em 2010 também
participamos de uma série de reuniões promovidas pelo Ministério da
Cultura, que visa estudar um modelo adequado de regulamentação do uso da
Internet no país”, detalha Antônio Eduardo.
Segundo o executivo, um dos grandes
destaques do ano também está relacionado ao trabalho conjunto feito com
outras entidades e com o CNCP (Conselho Nacional de Combate à
Pirataria). “Para nós é muito claro que somar esforços é o meio mais
eficaz de conseguirmos resultados sólidos no combate à pirataria. Sendo
assim, um dos nossos focos durante o ano foi realizar uma série de
iniciativas com entidades como a APCM (Associação Antipirataria Cinema e
Música), o BPG (Grupo de Proteção a Marca) e o próprio CNCP. Nesse
contexto vale ressaltar os treinamentos promovidos em Curitiba e São
Luiz do Maranhão, assim como o Projeto Cidade Livre de Pirataria”.
Especificamente sobre o treinamento
feito para agentes públicos de todo o país, em 2010 a iniciativa
percorreu 10 praças – Guarulhos, Fortaleza, Florianópolis, Brasília,
cascavel, Vitória, Campinas, Curitiba, Belo Horizonte e São Luiz -,
capacitou 686 policiais, além de atingir 395 estudantes universitários.
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